PARA LER E PENSAR
“A loucura é algo raro em indivíduos – mas em grupos, partidos, povos e épocas é norma”. Friedrich Nietzsche em Além do Bem e do Mal.
“No momento em que decidimos levar a sério a verdade e a seguir nossa consciência, é bastante difícil tomar um partido sem tomar também o outro”.
“Durante minha adolescência, sofri as alternâncias entre as verdades do coração, que respondem a todas as minhas insatisfações ao me anunciar o amor, a redenção e a salvação e as verdades da razão, que satisfazem meu ceticismo e meu senso de relatividade”.
“Somente um grande romance consegue exprimir as múltiplas dimensões da experiência humana”.
“Descobri que toda história do passado sofre a retroação das experiências do presente, que lhe dão uma iluminação ou um obscurantismo particular. Isto me levou a pensar que não há observador puro, daí o observador/conceituador deve se observar e se conceber em sua própria observação”.
“Desenvolvo, assim, meu saber e o integro em um marxismo que se alarga até que não seja nada mais que uma capa, em que se opera a gestação inconsciente de minha concepção da complexidade, que o fará surgir e tornará Karl Max limitado”.
“A cultura humanística e a cultura científica separadas são duas subculturas. Hoje, compreendo que a cultura é a junção do que está separado, e ouso afirmar que milito dessa forma pela cultura, isto é, pela comunicação entre o que está fragmentado. (...) A cultura é a policultura”.
“A cultura não é acumulativa, ela é auto-organizativa.(...) A cegueira dos espíritos fragmentados e unidimensionais deve-se a falta de cultura”.
Edgar Morin em Meus demônios.
terça-feira, 20 de fevereiro de 2007
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