Quando questionados sobre as “imperfeições” do mundo diante de “Deus”, na Verdade, como observei aqui, apenas outro nome para aquilo que também conhecemos como “Vida” (segundo a razão ocidental, “um contra-senso” – já que muitos dizem o mundo reflexo da perfeição divina), os orientais respondem que “tudo está como deve ser” com aquela tranqüilidade aparentemente apática que lhes é peculiar, convictos de que os séculos, capítulos com os quais nos habituamos a demarcar o Eterno, se encarregarão de nos revelar toda Verdade que queremos saber – e mesmo aquelas que não queremos saber.
Depois de outras tantas sensações e leituras, nas reflexões sobre o valor essencial da Vida e Sua finalidade fundamental penso que bastam determinados sentires particulares, que se coadunam, também, às conclusões de certos filósofos, quer ocidentais ou orientais, antigos ou contemporâneos, sobre o objetivo primeiro e último da Vida: como nos fazer andar é o objetivo das pernas – sem que a elas importe para onde voluntariamente nos encaminhamos – viver, apenas viver é a finalidade essencial da Vida, embora interfiramos em Seu curso (e exclusivamente naquilo que nos diz respeito) quando Lhe atribuímos qualquer outra finalidade que, por este ou aquele motivo, particularmente nos felicite ou angustie.
Porque descobri que estamos aqui como fundamentos da plena Consciência que a Vida, através das gerações que engendra e ainda engendrará, deverá ter se Si mesma à realização total de Seus muitos sentidos.
terça-feira, 20 de fevereiro de 2007
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