terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Texto sobre a produção do cd "Antes que o disco voe", do poeta-compositor Zé Trovão, do qual participei como designer e músico.

Sobre “Antes que o disco voe”

Archidy Picado Filho


Os sonhos, mesmo que enfrentemos eventuais pesadelos na trajetória de suas realizações, são fundamentos das artes à geração das primeiras manufaturas que originaram tudo o que a Natureza não nos legou. Exemplos do que pode fazer a união da criatividade, da vontade, da determinação e da amizade, que também cercou o poeta-compositor Zé Trovão à expressão daquilo que de mais emocionante belo lhe tem legado suas inspirações.
A Música nos dá grandes exemplos de como promover às harmonizações necessárias ao usufruto da Beleza. E a Música também nos ensina que podemos nos harmonizar nos contratempos, forças indispensáveis à geração das tensões e explosões às muitas manifestações da Vida – ou Daquilo, Daquele ou Daquela a quem também Zé Trovão homenageia em sua música Deus Se auto-define.
Com toda variada experiência musical presente no disco, é entre ritmos como regge, bolero, um fado que se transforma em samba – ou um “Sanfado”, como Zé Trovão a intitulou – um galope com influências de Pink Floyd, músicas nordestinas e participações do Quinteto da Paraíba que ele nos disponibilizou parte de seu talento a apreciação daqueles que sabem distinguir a boa música.
E que por muito tempo seu vozeirão de Trovão possa ainda cantar a fazer-se ouvir aos quatro cantos do mundo.

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